sexta-feira, 30 de abril de 2010

Alunos aplicam aprendizado em prol de inclusão social

O projeto é lá em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Os estudantes que desenvolveram nem sabem, mas a gente apóia muito a ideia e a iniciativa deles. Trata-se do projeto de “Identificador de Transporte Coletivo” concebido por alunos do 3º ano de Eletrônica da Escola Técnica Pandiá Calógera.

Semelhante a nós, eles precisavam apresentar um trabalho de conclusão de curso e basearam sua escolha em um tema que promovesse a inclusão, favorecendo a acessibilidade de deficientes visuais.

O protótipo pretende auxiliar essas pessoas em uma tarefa simples para a maioria: ‘pegar’ um ônibus.
O sistema é constituído por dois circuitos. Um deverá ser acoplado ao ônibus e outro aos pontos, como um aparelho emissor, e outro receptor. Quando o ônibus se aproximar da parada, será dado o aviso sonoro informando qual o destino do veículo. A pretensão é que o projeto seja aceito pelo município e incorporado à sinalização.
Indiretamente, o identificador também estará atendendo a uma necessidade dos idosos, analfabetos, além de pessoas desatentas.

Entre as dificuldades impostas aos deficientes na hora de utilizar o transporte público estão: precisar da ajuda de outras pessoas; ficar dependente dos motoristas e cobradores do ônibus; ou ainda correr o risco de atropelamento.

Leia mais no Diário OnLine UOL

Aprenda braille na internet

Você sabe ler em braille?
Este curso online ensina como são formados os conjuntos de pontos que formam cada caractere do sistema braille. É um conjunto de 63 símbolos, formados pela combinação dos pontos.

A idéia desse programa é faciliar e difundir o aprendizado desse sistema. Os símbolos estão divididos em grupos de 10, onde é possível perceber quais pontos foram cada letra Braille. A partir do segundo grupo de letras, ao se acrescentar ou retirar apenas um ponto do grupo anterior, forma-se um novo grupo de letras, acelerando o processo!
As pessoas que vêem não precisam do tato para aprender em Braille, podendo ler textos apenas substituindo as letras comuns pela nova simbologia. Experimente!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

"Ler devia ser proibido"

Cavalgada Cultural

Uma das ações do Projeto Entrelinhas é uma campanha de arrecadação de livros, que irá alavancar outras duas atividades que serão realizadas: aumentar o acervo da ACIC, assim como reunir títulos que irão compor a operação Livros Livres, que consiste em uma biblioteca dinâmica. Ou seja, os livros arrecadados serão distribuidos, de alguma maneira, para a comunidade.

Essas atividades foram baseadas, de alguma forma, em outras ações desenvolvidas por outros projetos que também têm como objetivo, incentivar o hábito da leitura, como este:

Grupo percorre 850 km a cavalo distribuindo livros

"Este sábado (17), um grupo que anda a cavalo pelo interior do País distribuindo livros chegou a Brasília para encerrar a 2ª etapa da Cavalgada Cultural. A iniciativa, idealizada por Carlos Oscar Niemeyer, neto do arquiteto Oscar Niemeyer, entregou quase 117 mil livros em 850 km entre Belo Horizonte e a capital federal.

Nesta última parada, a doação foi para a Biblioteca Nacional, que recebeu 3.500 exemplares. O grupo cavalgou depois em direção à Praça dos Três Poderes, para acompanhar homenagem a Tancredo Neves. O grupo se uniu aos cavaleiros da Granja do Torto para finalizar o evento em comemoração aos 50 anos de Brasília.

Segundo a organização do evento, 21 localidades rurais foram beneficiadas com o projeto. A primeira etapa da Cavalgada ocorreu em julho de 2008, fazendo o percurso Niterói - Belo Horizonte, com 650 km percorridos e 57 mil livros doados."

Leia a notícia na íntegra aqui.

Fonte: Terra

Livro do Dia - O Caçador de Pipas



Grande sucesso editorial nos Estados Unidos em 2004, onde vendeu mais de 2 milhões de cópias, O caçador de pipas conta a história de Amir, um afegão há muito imigrado para os Estados Unidos, que se vê obrigado a acertar as contas com o passado e retorna a seu país de origem.

O ponto de partida do livro é a infância do protagonista, quando Cabul ainda não era a capital do país que foi invadido pela União Soviética, dominado pelos talibãs e subjugado pelos Estados Unidos.

Este romance conta a história da amizade de Amir e Hassan, dois meninos quase da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de 1970. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Tecnologia é grande aliada dos deficientes físicos e visuais

Mais uma notícia sobre tecnologia direcionada aos deficientes físicos e visuais:

"...
A voz também é a chave para contornar a deficiência visual. Mas a voz da máquina. Um scanner lê o livro, literalmente.

“Sem um equipamento desses, sem uma ajuda técnica como essa, não tem como ter essa informação, não tem como ler aquele livro”, aponta o construtor de projetos de acessibilidade Naziberto Lopes.

Naziberto, que não enxerga há quase 15 anos, diz que o scanner nem seria necessário se os livros fossem lançados também em CD, em versão digital. Mas a lei que obriga as editoras a fazerem isso ainda depende de regulamentação.

“O livro em formato digital pode ser impresso em braile, pode ser ampliado na tela para uma pessoa que tem baixa visão. O livro acessível é aquele que amplia as possibilidades para as pessoas que até hoje estavam excluídas da leitura”, conclui o construtor de projetos de acessibilidade Naziberto Lopes.

Leia a matéria na íntegra aqui.
Fonte: Bom Dia Brasil

Livro do Dia - O Menino do Pijama Listrado


Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os Judeus. Também não faz idéia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai.

"O Menino do Pijama Listrado" é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Escritor catarinense conversa com o público


Para homenagear os 40 anos da edição do livro Singradura, a primeira obra do jornalista e escritor catarinense Flávio José Cardozo, o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina promove uma conversa com o autor.

O evento será amanhã, 28 de abril, em forma de conversa, às 19h, no Plenarinho da Assembléia Legislativa, no Centro de Florianópolis. A intenção é celebrar as quatro décadas da sua primeira obra e debater sobre a importância da palavra e da literatura no processo do fazer jornalístico.

São 20 contos que se unificam na temática homem-mar e no cotidiano da gente simples da ilha de Santa Catarina. Ao mesmo tempo, são histórias universais, que poderiam acontecer em qualquer lugar do mundo.

Flávio José Cardozo é membro da Academia Catarinense de Letras. Nasceu em Lauro Müller, em 1938. Jornalista formado pela PUC/RS, durante vários anos ocupou o espaço da crônica no jornal Diário Catarinense. Em 1965 venceu o Concurso Universitário de Contos em Porto Alegre; em 1967 o Concurso Nacional de Contos em Florianópolis; em 1968 o I Concurso Nacional de Contos em Curitiba; e em 1977 o Concurso Remington de Literatura, no Rio.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Concurso Cultural de Microcontos

A Academia Brasileira de Letras lançou no dia 15 de março, o Concurso Cultural de Microcontos do Abletras, o Twitter da ABL. Para participar, o consulente deve ser seguidor do Abletras e enviar para o email (que consta no regulamento) um microconto contendo no máximo 140 caracteres, com tema livre, contendo nome, endereço e telefone para contato, até o prazo determinado.

A Academia contemplará três microcontos, levando em consideração o uso correto das normas gramaticais, como coerência, coesão e ortografia em sua avaliação. Os escolhidos serão expostos no Portal da ABL, assim como no Abletras.

Além disso, o primeiro lugar receberá um Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP); o segundo lugar ganhará um minidicionário escolar da Academia Brasileira de Letras; e o terceiro lugar receberá um minidicionário da Língua Portuguesa do Professor e Acadêmico Evanildo Bechara, todos com as devidas atualizações do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

O prazo para inscrições vai até sexta-feira, 30/4. Já foram enviados mais de 1.500 microcontos! Não deixe de enviar o seu.

Saiba mais sobre o Regulamento do Concurso Cultural ABLETRAS aqui.

Bibliotecas escolares passarão a ser obrigatórias


Dentro de no máximo 10 anos deverá haver uma biblioteca escolar em cada instituição de ensino do país, pública ou privada (tá bom, tá bom, parece muito tempo, mas é um belo avanço). A obrigatoriedade está prevista no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 324/09, cujo relator foi o senador Cristovam Buarque, aprovado em decisão terminativa (não perguntem o que é isso), na terça-feira, 13, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (blá, blá, blá, vamos que que interessa).

No que diz respeito ao acervo de livros, deverá haver pelo menos um título para cada aluno matriculado (OBA!!! Tomara que tenhamos muitas vagas nas escolas até lá). Em seu texto, o relator lembrou que o Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, enquanto a vizinha Argentina tem uma para cada 17 mil.

Na opinião da diretora da Biblioteca Central da Universidade de Brasília, Sely Costa, este pode ser considerado um grande passo em direção à maior difusão da leitura e do conhecimento.
Com informações da Agência Senado - 14/04/2010

Finalmente o governo resolveu nos apoiar!! Brincadeiras à parte, esta é uma efetiva e muito bem-vinda iniciativa federal de incentivo à leitura e, porque não, à educação. O Projeto Entrelinhas apóia a lei e espera vê-la posta em prática, mesmo que daqui há um bom tempo. Até lá, vamos fazendo por aqui tudo que estiver ao nosso alcance.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dê um grande abraço no seu livro preferido hoje


Ele merece! Afinal hoje, 23 de abril, é o Dia do Livro. Este que já foi alvo de perseguição nos idos da Inquisição. E que sempre foi motivo de alegrias, conhecimento e viagens surpreendentes, além de uma ótima companhia.

Ninguém nasce gostando de ler. Esse hábito é uma coisa que a gente aprende devagar e que leva para a vida toda. O livro é uma forma universal de transmissão de conhecimento. Por isto une culturas tão diferentes e países tão distantes.

Em 1926, a Espanha resolveu comemorar o Dia do Livro em 23 de abril. Uma das razões para a escolha da data é que dois dos maiores autores de todos os tempos morreram nesse dia: o dramaturgo inglês William Shakespeare e o romancista espanhol Miguel de Cervantes. Mais antiga que a comemoração é o costume catalão de, neste dia, a cada livro vendido, ofertar em troca uma rosa

Direitos autorais

O Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor foi criado em 1995, pela Unesco (Organização das Nações Unidas Para a Educação, a Ciência e a Cultura). O amor pelos livros, que pode ir se desenvolvendo desde a infância, inclui o respeito por aqueles que deram sua contribuição ao progresso social e científico da humanidade. E para que um livro chegue a nossas mãos, não basta que o autor escreva. Precisa também do trabalho do tradutor, do ilustrador, tem ainda o revisor, o diagramador, o editor, o distribuidor, o livreiro. E claro, nós leitores!

Aproveite esse, e todos os outros dias, para reler seu título preferido, ou descobrir novas histórias. E não deixe de dividir esse prazer! Ajude-nos a incentivar à leitura doando livros para o Projeto Entrelinhas!

Com informações de Heidi Strecker, filósofa e educadora, em http://educacao.uol.com.br

Como funciona o sistema Braille?


O sistema Braille é um processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em relevo, resultantes da combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada. Pode-se fazer a representação tanto de letras, como algarismos e sinais de pontuação. Ele é utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, e a leitura é feita da esquerda para a direita, ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo.


O código foi criado pelo francês Louis Braille (1809 - 1852), aos 16 anos, após ter perdido a visão na infância, aos 3 anos. Ele teve o olho perfurado por uma ferramenta na oficina do pai, que trabalhava com couro. Após o incidente, o menino teve uma infecção grave, resultando em cegueira nos dois olhos.




O Brasil conhece o sistema desde 1854, data da inauguração do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, chamado, à época, Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Fundado por D. Pedro II, o instituto já tinha como missão a educação e profissionalização das pessoas com deficiência visual. “O Brasil foi o primeiro país da América Latina a adotar o sistema, trazido por José Álvares de Azevedo, jovem cego que teve contato com o Braille em Paris”, conta a pedagoga Maria Cristina Nassif, especialista no ensino para deficiente visual da Fundação Dorina Nowill.

O código Braille não foi a primeira iniciativa que permitia a leitura por cegos. Havia métodos com inscrições em alto-relevo, normalmente feito por letras costuradas em papel, que eram muito grandes e pouco práticos. Quatro anos antes de criar seu método, Louis Braille teve contato com um capitão da artilharia francesa que havia desenvolvido um sistema de escrita noturna, para facilitar a comunicação secreta entre soldados, já utilizando pontos em relevo. Braille simplificou esse trabalho e o aprimorou, permitindo que o sistema fosse também utilizado para números e símbolos musicais.



O Braille hoje já está difundido pelo mundo todo e, segundo pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", de 2008, do Instituto Pró-Livro, 400 mil pessoas leem Braille no Brasil. Não é possível, segundo o Instituto Dorina Nowill, calcular em porcentagem o que esses leitores representam em relação à quantidade total de deficientes visuais no país. Isso porque o censo do ano 2000, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que há 169 mil pessoas cegas e 2,5 milhões de pessoas com baixa visão. No entanto, este último grupo é muito heterogêneo – há aqueles que enxergam apenas 1% e, portanto, poderiam ler apenas em Braille, como pessoas que enxergam 30% e podem utilizar livros com letras maiores.

A falta de informação é ainda o principal problema que Maria Cristina percebe em relação ao Braille. “Muitos professores acham que é simples ensinar o Braille a um aluno cego. No entanto, a alfabetização com esse sistema tem suas especificidades, e o professor, para realizar essa tarefa com êxito, tem de buscar ajuda”, explica a especialista.

Hoje institutos como o Benjamin Constant, o Dorina Nowill e muitos outros pelo país oferecem programas de capacitação em Braille e dispõem de vasto material sobre o assunto.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Scanner lê livros


Scanner lê livros e textos em voz alta

Folha de S.Paulo - 14/04/2010

Neste artigo avaliamos o Plustek Book Reader V100, um scanner (digitalizador) de mesa que, além da função de digitalizar documentos e materiais impressos, inclui um software de OCR (Optical Character Recognition), usado para reconhecer textos a partir das imagens digitalizadas, e um software TTS (Text-to-Speech), de síntese de voz, que permite "falar" os textos para o usuário.

Esse conjunto, formado pelo equipamento de digitalização e por um pacote de programas adicionais, é uma ferramenta que pode ser de grande utilidade para pessoas com deficiências visuais e problemas de acessibilidade a textos e livros impressos tradicionais. Além disso, também se apresenta como um recurso bastante interessante para usuários que preferem ouvir a narração de um texto, têm dificuldade para ler textos com letras muito pequenas ou, ainda, desejam aprender como ler e pronunciar textos em
português e inglês.

O Plustek Book Reader V100 permite digitalizar diferentes tipos de material impresso, podendo salvar esses documentos em disco, com a opção de gerar um arquivo (em diversos formatos gráficos); permite extrair e reconhecer textos presentes em imagens e documentos digitalizados (OCR), gerando arquivos em formato TXT e PDF; realiza a leitura de textos digitalizados ou obtidos a partir de um arquivo em formato PDF, que poderá ser narrado por uma voz agradável e de boa entonação, nos idiomas português ou inglês; permite salvar o texto falado em arquivos de áudio (em formatos MP3 ou WMA); permite ainda ler em voz alta os comandos e menus acessados no computador, assim como o texto que o usuário está digitando em uma determinada janela de uma aplicação qualquer do PC; oferece também uma lupa para ampliar a tela e os textos nela contidos, que podem ser lidos.
O Book Reader é de fácil uso. Basta colocar um documento ou livro no scanner e pressionar uma das três grandes teclas de função do painel frontal do equipamento, que definem o tipo de documento digitalizado (colorido, preto e branco ou texto puro). O scanner irá digitalizar o texto e em seguida ativar automaticamente o programa de leitura do texto (TTS).

Também é possível digitalizar o texto disposto em diferentes orientações -livro aberto, virado de lado ou virado para cima/baixo. O programa identifica automaticamente a orientação do texto digitalizado e reconhece o texto de modo inteligente (separando imagens e gráficos da parte textual). O programa de síntese de voz permite ajustar a velocidade da narração e do volume, assim como pode repetir sentenças e soletrar palavras.

O Plustek Book Reader V100 tem como requisitos o uso de um computador PC com sistema operacional Windows 2000 ou XP. A conexão é feita pela porta USB. O equipamento vem com um CD-ROM de instalação com os softwares necessários para a utilização.

Testes realizados
O aparelho pode ser facilmente instalado e opera corretamente nos sistemas indicados pelo fabricante: Windows 2000 e XP. Também foi verificado que é possível utilizá-lo no Windows Vista 32 bits, mas isso pode requerer mais atenção e ajustes no processo de instalação. Cabe salientar que não foi possível utilizar o equipamento no Windows 7.

Os drivers e os softwares de uso do equipamento não estão disponíveis na internet, apenas no CD-ROM. Caso o usuário necessite, deve solicitar um novo CD-ROM ao fabricante.
O manual de instalação é simples e a documentação é bastante limitada, assim como as informações disponíveis na internet. Apesar disso, a instalação e o uso são intuitivos.
O sistema apresentou um desempenho muito bom no reconhecimento automático do posicionamento do texto, aceitando inclusive documentos inseridos de modo incorreto no scanner (com certa inclinação).

O sistema OCR surpreendeu pela capacidade de extrair corretamente textos de diferentes tipos de documento: desde textos impressos com os mais diversos tipos de fonte de caracteres, em diferentes tamanhos, com diferentes espaçamentos entre linhas, com fundo colorido e até textos de jornais e bulas de remédios. O sistema OCR desempenha correta e adequadamente sua função -apenas não foi capaz de reconhecer textos com letras cursivas (impressas) ou qualquer tipo de texto manuscrito, o que é usual para esse tipo de sistema.

O sistema de síntese de voz foi capaz de reproduzir textos de modo bastante adequado e claro, sendo capaz de falar textos, números e siglas. O sistema só não é capaz de identificar palavras de outros idiomas misturadas a um texto, o que leva à pronúncia incorreta de certas palavras estrangeiras.

Conclusão
O Book Reader da Plustek é uma ferramenta de grande valor para pessoas com deficiências visuais e/ou limitações de acessibilidade a documentos e textos. O equipamento fornece um conjunto bastante atrativo de ferramentas e funcionalidades, sendo atrativo inclusive para outros tipos de usuário. O Book Reader é simples de usar e cumpre muito bem suas funções, mas possui uma documentação e manuais limitados e, na versão atual do equipamento, não foi possível a instalação e o uso no Windows 7.

Texto de:
FERNANDO SANTOS OSÓRIO: doutor em Informática pelo INPG-IMAG (Grenoble, França) e docente do Departamento de Sistemas de Computação do ICMC-USP em São Carlos.

GUSTAVO PESSIN e LEANDRO CARLOS FERNANDES são doutorandos em Computação pelo CCMC no ICMC-USP em São Carlos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Livro do Dia - O dia do Curinga


"Você já pensou que num baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um curinga?", pergunta à sua mãe certa vez a jovem protagonista de O mundo de Sofia.

Esse é o ponto de partida deste outro livro de Jostein Gaarder, a história de um garoto chamado Hans-Thomas e seu pai, que cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem de Hans-Thomas numa autêntica iniciação à busca do conhecimento - ou à filosofia.

O dia do curinga é a história de muitas viagens fantásticas que se entrelaçam numa viagem única e ainda mais fantástica - e que só pode ser feita por um grande aventureiro: o leitor.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Livro do Dia - Mundo de Sofia


O Mundo de Sofia é um romance escrito por Jostein Gaarder, publicado em 1991. O livro foi escrito originalmente em norueguês, mas já foi traduzido para mais de 50 línguas, teve sua primeira edição em português em 1995, que atualmente se encontra em sua 69ª reimpressão. Somente na Alemanha foram vendidos 3 milhões de cópias.

Sofia Amundsen é uma garota de quatorze anos que vive na Noruega em 1990. A vida de Sofia é chacoalhada no começo do livro, quando ela recebe duas mensagens anônimas pela caixa de correio. Uma das mensagens era com a pergunta "Quem é você?" e a outra questionava "De onde vem o mundo?" Ela recebe também um cartão postal endereçado à "Hilde Møller Knag a/c Sofia Amundsen". A partir de então, ela passa a receber gradativamente um curso de filosofia por correspondência.

Através dessas comunicações misteriosas, Sofia se torna aluna de um filósofo, Alberto Knox, de cinqüenta anos. No começo ele é totalmente anônimo, mas conforme a história se desenrola ele revela cada vez mais sobre si. É ele quem escreve os papéis e os pacotes, mas não os cartões postais que endereçados de alguém chamado Albert Knag, um major de uma unidade das forças de manutenção da paz da ONU no Líbano.

Alberto ensina à Sofia sobre a história da filosofia. Ele revisa de uma forma que fosse de fácil compreensão o que é de mais importante desde os Pré-socráticos passando por Jean-Paul Sartre. Ao longo das lições filosóficas, Sofia e Alberto tentam lograr o misterioso Albert Knag. Albert aparenta ter poderes equiparados aos de Deus, deixando Alberto irritado.
Tudo isso vem acompanhado de acontecimentos que parecem cientificamente impossíveis, como conseguir ver a própria imagem no espelho piscar com os dois olhos ou ver de verdade Sócrates e Platão. Por ser um livro baseado em filosofia, entretanto, promete (e cumpre) explicar tudo no final, quando Sofia e Alberto Knox escapam de Albert Knag.

É uma história composta de muitas outras, que nos faz pensar se não seremos também nós apenas personagens duma história que um dia alguém escreveu. É nesta perspectiva que o autor faz aparecer na mesma realidade que Sofia personagens como o Capuchinho Vermelho, Aladino ou o João Ratão, todas elas criadas um dia por alguém que lhes era superior e que lhes restringia a existência a uma simples história infantil. Depois de criadas, todas elas são obrigadas a viver num plano de existência paralelo. O mesmo aconteceu a Sofia e Alberto, que no fundo não passam de duas personagens duma aventura na filosofia.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Em tempo - Livro Infantil

Você sabia que dia 02 de abril foi o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil? E que ontem, dia 18, foi o dia Nacional do Livro Infantil?

Não é simplesmente uma data comemorativa marcada no calendário que faz um acontecimento ser importante. Mas é para tentar tocar na vida das pessoas que os livros são escritos. E ninguém melhor para receber esse mundo lúdico do que os pequenos. Vamos juntos incentivá-los a descobrir o universo da literatura!!

Senta que lá vem história

A escolha da data para comemorar o Dia Internacional do Livro Infantil foi feita em homenagem ao escritor Hans Christian Andersen. Ele foi um renomado escritor dinamarquês de histórias infantis e escreveu mais de 156 contos. Entre suas obras, destaca-se O patinho feio e O soldadinho de chumbo. A data é comemorada em mais de 60 países e é uma tentativa de despertar nas crianças o interesse pela literatura.


Dentro os escritores brasileiros que contribuíram muito para a literatura infantil, está Monteiro Lobato. Nascido em 1882, paulista de Taubaté, a partir de 1921 passou a escrever para as crianças. Lobato foi o criador da famosa boneca Emília e contou suas aventuras no Sítio do Pica Pau Amarelo, com histórias cheias da riqueza de nossas lendas e folclore. Quem não lembra da musica do Gilbero Gil "marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo"...

Pela importância da obra de Monteiro Lobato, o Brasil adotou a data de seu nascimento -18 de abril – como o dia nacional do livro infantil. Maria José Dupré, Francisco Marins, os poetas Cecilia Meireles e Vinicius de Morais, Orígenes Lessa, Lygia Bojunga Nunes, Ziraldo, Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Silvia Orthof estão entre os célebres, importantes e premiados autores que escreveram e escrevem para crianças.

Fonte: guia dos curiosos; www.paulinas.org.br; http://www.portalsaofrancisco.com.br/

Aparecendo

Confira o Projeto Entrelinhas começando a aparecer no Press Floripa. Aproveite e confira todo o conteúdo do site, que tem muita coisa legal e cultural que acontece na região de Florianópolis!

Doe livros e ajude-nos a incentivar a leitura!

Você já doou algum livro em sua vida? Sabe o quanto isso é importante? Mais do que compartilhar conhecimento, você estará, com este simples ato, fazendo a sua parte pela construção de uma sociedade melhor. O hábito da leitura, além de melhorar a escrita, a fala e a concentração de quem lê, ajuda a melhorar o caráter e a formação crítica em relação ao mundo.

Estamos iniciando uma nova etapa do Projeto Entrelinhas, que envolve a arrecadação de obras literárias através de coleta em diversos pontos da cidade. Várias caixas com a identificação do projeto serão colocadas em escolas e universidades, empresas, condomínios e outros locais, facilitando a entrega dos livros. Consulte-nos para saber qual o posto de coleta mais próximo de você!

Os livros doados serão destinados à biblioteca da ACIC – Associação Catarinense para Integração do Cego – onde serão digitalizados e convertidos em audiolivros. Após o uso, os livros são devolvidos à organização do projeto, para que possam integrar outra ação social: a Biblioteca Dinâmica “Livros Livres”, que incentivará a leitura e circulação de obras entre as pessoas através de trocas.

Faça parte dessa causa e ajude-nos a transformar nossa realidade!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Fotos da Hora Feliz!

Em tempo: para os que foram pacientes e aguardaram até aqui, acabamos de publicar as fotos da Hora Feliz Entrelinhas em nosso álbum do Orkut e no álbum do Picasa! Dê uma conferida e mande seus comentários!

Agradecemos mais uma vez a presença de todos no evento, e esperamos que tenham se divertido bastante!

Em breve mais ações do projeto aqui no blog, fiquem de olho!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Hora Feliz - Sucesso!!!

Para aqueles que tentaram e queriam muito, mas infelizmente não conseguiram comparecer na Hora Feliz do Projeto Entrelinhas, vamos dar o gostinho e contar um pouco como foi o lançamento.

Um sucesso!!! Quem não estava lá realmente perdeu. Impossível traduzir aqui o clima. Embalados por boa música brasileira, imagine todo mundo animado e no espírito da noite “the book is on the table and so are the beers”. Por aí...

Durante a festa foram distribuídas frases em braile, junto com um alfabeto. Quem conseguiu descobrir o que estava escrito, participou do sorteio de garrafas da cachaça Lira, do Piauí. Os sortudos que sabiam tudo na ponta dos dedos foram Jorge Henrique da Silva e Bruna Souza.

Agradecemos a todos que contribuíram e à Cervejaria Original pela parceria! Não deixem de doar livros e de participar das próximas ações do Projeto Entrelinhas.

domingo, 11 de abril de 2010

Hora Feliz



Depois das apresentações, é a vez do lançamento das atividades! Todos estão convidados a participar da Hora Feliz do Projeto Entrelinhas. A confraternização será na terça-feira, dia 13/04, na Cervejaria Original. Esperamos você a partir das 18h.

Toda a arrecadação com o couvert será revertida para a viabilização do projeto e das ações realizadas na ACIC. Funciona assim: somente quem apresentar os convites da Hora Feliz Entrelinhas, estará contribuindo efetivamente. Por isso não deixe de retirá-los com algum dos membros do projeto,tanto antecipadamente, como também no dia do evento!

E mais: quem chegar até as 20h, ganha a primeira cerveja por nossa conta e paga apenas R$ 5,00 de entrada. A partir das 20h, o preço será R$ 7,00.

Convide todos os seus amigos, e participe!

Apresentando: ACIC

A ACIC – Associação Catarinense para Integração do Cego, fundada em 18/6/1977, é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que oferece reabilitação e profissionalização aos deficientes visuais.

A associação cresceu com a ajuda da comunidade e, hoje, dispõe de prédio próprio, onde desenvolve todas as suas atividades. Reconhecida como uma instituição essencialmente educativa, a ACICe acredita que a educação é o melhor caminho para a inclusão social.

O atendimento na associação é gratuito, sendo apenas necessário que o deficiente visual se submeta ao processo de triagem e avaliação multidisciplinar, que irão guiar a futura programação de atendimento.

O atendimento é feito por profissionais de diversas áreas, como Serviço Social, Psicologia (individual e em grupo) e, também, Pedagogia.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Apresentando: Entrelinhas

Como essa é nossa primeira comunicação oficial como Projeto Entrelinhas, manda a etiqueta que nos apresentemos. Somos alunos do 8º termo noturno do curso de Administração Empresarial da ESAG -Escola Superior de Administração e Gerência, da UDESC.

O projeto Entrelinhas nasceu do desejo e também da necessidade de elaborar um trabalho para a disciplina de Programação e Projetos II, da já citada Universidade. E a exigência primeira era de que este tivesse cunho social. Assim, a escolha não foi fácil, afinal são 40 acadêmicos, e tínhamos que decidir sobre o tema do nosso projeto, bem como sobre a entidade à qual ajudaríamos.

Então vamos lá: o projeto Entrelinhas tem o desafio e a aspiração de incentivar o hábito da leitura através de ações que nos auxiliem a atingir nosso objetivo. A apresentação do projeto aos alunos, a campanha de arrecadação de livros, a comercialização dos produtos do Projeto, a distribuição dos títulos arrecadados, e os eventos de integração são algumas delas. As atividades têm como público-alvo principal a comunidade acadêmica de Florianópolis. Ainda assim, gostaríamos de atender e convidar a todos que se interessem pela literatura e que queiram viajar conosco. Para tanto, basta ficar atento aos sinais e eventos que serão divulgados ao longo do primeiro semestre deste ano.

Todo o esforço não seria completo sem uma instituição que recebesse os benefícios advindos desse projeto. A escolha foi ainda mais ousada: auxiliar no acesso à literatura dos membros da ACIC – Associação Catarinense para Integração do Cego. Lá, o objetivo é ajudar no processo de impressão dos livros no sistema braile, e gravá-los no formato de áudio-livro. Todos os recursos arrecadados ao longo do semestre serão revertidos em materiais, como computadores e scanners, que facilitem essa operação.

Temos noção da pretensão do nosso objetivo frente ao difícil acesso do brasileiro à leitura. A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, de 2007, revelou que no Brasil uma pessoa lê em média um livro por ano. Isso mesmo: apenas um título por ano. Enquanto isso, na França, esse número sobe para 7, e nos EUA para 11 obras lidas ao ano. É na tentativa de influenciar essa realidade, e na certeza da importância do sonho da literatura para todos, que surge o Projeto Entrelinhas.